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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

País registra 47,3 mil novas vagas em julho

Crescimento do emprego formal chega a mais de 448 mil novos postos de trabalho no resultado acumulado do ano e a 286 mil vagas abertas em 12 meses

O emprego formal no Brasil teve expansão no mês de julho, com a abertura de 47.319 novos postos de trabalho, uma variação de +0,12% em relação ao estoque de empregos do mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho (MTb). A alta no emprego formal em julho foi resultado de 1.219.187 admissões e 1.171.868 desligamentos.
No acumulado do ano, o país chega a 448.263 novos empregos, uma variação de +1,18% em relação ao estoque de empregos no final de 2017. Já no resultado dos últimos 12 meses, o Caged registra o acréscimo de 286.121 vagas formais, alta de +0,75%.
Setores Econômicos
Houve crescimento do emprego formal em seis dos oito setores econômicos. A maior expansão foi dos setores de Agropecuária (17.455 postos), Serviços (14.548 postos) e Construção Civil (10.063 postos).
A Indústria de Transformação (4.993 postos), os Serviços Industriais de Utilidade Pública (Siup) (1.335 postos) e a área Extrativa Mineral (702 postos) também tiveram saldos positivos. Os recuos foram nos setores de Administração Pública (-1.528 postos) e Comércio (-249 postos).
Regiões e Estados
O saldo de empregos de julho foi positivo em quatro das cinco regiões do país, com destaque para o Sudeste, com abertura de 24.023 postos (+0,12%). Os demais crescimentos foram verificados no Centro-Oeste, com 9.911 postos (+0,31%); Nordeste, com 7.163 vagas (+0,12%); e Norte, com 6.635 postos (+0,39%). A única redução ocorreu na Região Sul, com fechamento de 413 vagas (-0,01%).
Dentre as 27 Unidades Federativas, 16 tiveram saldo positivo em junho. Os estados de São Paulo, com saldo de 15.333 postos (+0,13%), e de Minas Gerais, que fechou o mês com 10.332 novas vagas (+0,26%), foram os destaques.
Entre os maiores saldos, aparecem ainda Mato Grosso, com saldo de 5.186 postos (+0,76%); Goiás, que registrou 4.118 novas vagas (+0,34%); Pará, com abertura de 3.509 postos (+0,50%); Paraná, que teve mais 2.485 empregos formais (+0,10%); e Maranhão, onde foram abertos 1.853 postos (+0,40%).
Acordos
Em relação às inovações da modernização trabalhista (Lei 13.467/2017), o Caged de julho registrou 13.738 desligamentos por meio de acordo entre empregador e empregado, envolvendo 10.205 estabelecimentos, em um universo de 9.425 empresas. Um total de 15 empregados realizou mais de um desligamento nessa modalidade.
Trabalho Intermitente
Já no trabalho intermitente, houve 4.951 admissões e 1.552 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 3.399 empregos, em um total de 1.409 estabelecimentos, dentro de um universo de 1.140 empresas. Ao todo, 17 empregados celebraram mais de um contrato como trabalhadores intermitentes.
Tempo Parcial
Na modalidade de trabalho em tempo parcial, foram registradas 4.643 admissões e 3.830 desligamentos, um saldo positivo de 813 empregos. Os dados envolvem 3.000 estabelecimentos de 2.609 empresas. Nessa modalidade, o Caged aponta que 40 empregados tiveram mais de um contrato em regime de tempo parcial – dois deles com jornada de mais de 26 horas.
Salário
O Caged de julho também mostra que houve aumento no salário médio de admissão, que ficou em R$1.536,12, e no de desligamento, que foi de R$1.692,42. Em termos reais (descontado o INPC), o ganho sobre o mês anterior foi de R$ 0,40 (+0,03%) no salário de admissão e de R$ 2,18 (+0,13%) no de desligamento. Já na comparação com julho de 2017, o ganho real é de R$ 2,08 (+0,14%) para o salário médio de admissão, enquanto no salário de desligamento houve redução de R$ 43,75 (-2,52%).

Fonte: http://trabalho.gov.br/noticias/6323-pais-registra-47-3-mil-novas-vagas-em-julho

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