Autoridades debatem sobre sustentabilidade e desafios para atrair mais participantes
Da Redação (Brasília) – “ Tratar de Previdência Complementar é algo essencial para o país. A dimensão dela por si só já diz muito sobre a relevância desse setor que é tanto um instrumento fundamental de complementação de renda na aposentadoria, considerando a perspectiva de melhoria do padrão de vida do indivíduo, como também de desenvolvimento do país” , ressaltou o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, M. C., durante a abertura do Seminário Internacional Previdência Complementar: uma visão de futuro, nesta segunda-feira (27), em Brasília.
Durante sua apresentação, o secretário também enfatizou a necessidade de pensar no desenvolvimento de políticas públicas para esse segmento que movimenta um volume grande de recursos. “Existem muitos recursos aplicados, e é preciso discutir como esse recursos podem melhorar a qualidade de vida dos próprios participantes e assistidos e servir de instrumento para o desenvolvimento nacional, tanto sob o aspecto da definição de políticas públicas como também da supervisão e regulação que melhor atendam aos objetivos da previdência complementar”, destacou C..
Entre ativos, aposentados e pensionistas, a previdência complementar fechada tem uma cobertura de mais de 3 milhões de pessoas com volume de recursos aplicados em torno de R$ 800 bilhões.
Durante o primeiro painel, que tratou das tendências e perspectivas da nova realidade previdenciária, o subsecretário do Regime de Previdência Complementar, P. C. d. S., falou sobre os desafios da previdência complementar no Brasil e ressaltou que é preciso repensar o regime para atrair os jovens que estão no mercado de trabalho. “A Previdência Complementar possui alguns desafios. É nosso papel pensar no que podemos fazer para tornar esse regime sustentável e atrativo para as pessoas que já estão inseridas e, especialmente, para os mais jovens que ainda vão entrar no mercado de trabalho ou já fazem parte desse mercado. É preciso promover a sua credibilidade, bem como fazer com que o regime seja atrativo e importante para trabalhadores, empresários, entidade associativas e governo. Por isso convidamos para este seminário especialistas de países que possuem o regime de previdência complementar instituído e que têm tido experiências promissoras ou estão na vanguarda da previdência complementar”, disse.
O diretor-superintendente da Previc, F. H. C., falou sobre os desafios de aprimorar o regime de previdência complementar fechada num contexto de transformação mundial em que o Brasil está inserido. C. declarou que é preciso adotar novas práticas, capazes de modernizar o regime. “Passamos muito tempo com uma regulação desalinhada das melhores práticas internacionais. Esse gap regulatório precisa ser fechado”, ressaltou.
Participaram ainda da abertura do evento o assessor especial do Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão, A. L.; o secretário da Secretaria de Controle Externo da Previdência, do Trabalho e da Assistência Social do TCU, F. H. B.; e o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) do Ministério do Planejamento, F. A. R..
O painel desta terça-feira (28) vai trazer experiências internacionais de sucesso no segmento fechado da previdência complementar. Representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco Mundial e membros da Academia participarão da conversa.
Para acompanhar e rever as apresentações, acesse o canal da Previdência https://www.youtube.com/watch?v=apzGjZyur3g.
Fonte: http://www.previdencia.gov.br/2017/11/seminario-futuro-da-previdencia-complementar-fechada-e-tema-de-encontro-internacional/
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